Bonito por fora, feio por dentro

Com o aumento dos procedimentos estéticos e harmonização facial, todos podemos ter um aspecto mais jovem e bonito, mas já pararam para pensar se por dentro a pele também está saudável? Quando uma pessoa resolve se submeter a um procedimento estético como preenchimento para diminuir linhas de expressão, corrigir as bochechas caídas ou reduzir a contração de rugas usando toxina botulínica significa que algo dentro da pele dessas pessoas não está funcionando bem. O mau funcionamento pode estar relacionado com redução de colágeno (fibras de sustentação da pele) de elastina (fibras que proporcionam elasticidade à pele) e falta de glicosaminoglicanas (substância que preenche a pele e mantém a pele mais hidratada, da qual a mais famosa é o ácido hialurônico).

Essa deficiência de colágeno, elastina e glicosaminoglicanas reduz conforme envelhecemos e piora ainda mais quando nos expomos excessivamente ao sol ou mantemos hábitos pouco saudáveis como má alimentação e tabagismo. O resultado é uma pele doente por dentro, e que por fora começa a se tornar ressecada, com linhas de expressão, sem brilho e flácida. Os procedimentos estéticos são sim recomendados nestes casos, mas nenhum deles consegue repor o colágeno perdido e nem mesmo o ácido hialurônico que injetamos vai fazer nossa pele produzir mais ácido hialurônico, ele vai apenas preencher o que está faltando.

Por isso nunca devemos esquecer de associar tratamentos tópicos e orais para aumento de colágeno, elastina e glicosaminoglicanas, que tem como objetivo tratar o que está dentro da pele, enquanto os procedimentos estéticos tratam o lado de fora. Em primeiro lugar, nunca esquecer do protetor solar, pois a partir dessa simples aplicação já protegemos as fibras de sustentação contra os danos causados pelos raios ultravioleta emitidos pelo sol.

Divulgação