Becomex aponta novas estratégias para ampliar desoneração do agro

Enquanto o avanço da reforma tributária patina em Brasília, o agronegócio brasileira se movimenta em busca de alternativas para driblar o emaranhado de leis que ainda limita os ganhos no setor. Segundo a Becomex, atualmente apenas 10% das exportações do agro utilizam regimes especiais na cadeia produtiva. De olho nesse gargalo, a empresa de tecnologia e conhecimento em negócios pretende ampliar sua atuação no setor.

O grande desafio, segundo o vice-presidente da Becomex Paulo Paiva, é reduzir os créditos de impostos acumulados nos diversos elos da cadeia produtiva. “Nós criamos um ambiente de colaboração entre fornecedores e produtores, mostrando como cada um deles pode reduzir seus custos fiscais e tributários. Menos sobrecarregadas, as partes tem uma melhora no fluxo de caixa que facilita a negociação de preços. Isso cria um ambiente mais saudável para os negócios.” Segundo Paiva, a unificação de impostos prevista na reforma tributária não resolve muitas das questões que precisam ser sanadas no agro. “Nossa atuação agiliza os processos, favorecendo também o comércio exterior, pois torna os produtos brasileiros mais competitivos lá fora,” diz Paiva. Desde que foi fundada em Joinville, Santa Catarina, há 16 anos, a Becomex já proporcionou a grandes grupos empresariais uma economia de R$ 7 bilhões em custos e R$ 9 bilhões em redução de carga tributária.

Com uma carteira de mais de mil clientes em 40 segmentos, a Becomex atende 70% das empresas brasileiras do setor automotivo, alcançando uma redução de 2 a 3% no preço final dos produtos das montadoras. “É possível replicar esse resultado no agronegócio também, adaptando as ações de acordo com as particularidades de cada cadeia de produção no campo.” afirma o executivo.

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