Arquiteto catarinense prioriza o respeito à história de cada ambiente para projetar espaços únicos

Cada construção, cada ambiente, cada projeto possui inúmeras histórias, sejam elas individuais ou de comunidades inteiras. Sabendo disso e sempre atento ao potencial de transformação que existe em cada espaço, o arquiteto catarinense Gabriel Bordin tem, cada vez mais, destacado a proposta de preservar a herança cultural de espaços e designs. Um exemplo disso, foi aplicado pelo profissional no projeto da “Casa Brisa”, localizada no prédio que abrigou um dos hotéis mais tradicionais da capital catarinense, o antigo Maria do Mar, no Bairro João Paulo. O espaço convida o visitante a sentir na pele a brisa do mar em um ambiente repleto de leveza, Bordin conseguiu transformar uma antiga garagem de barcos em um projeto único e que, sobretudo, mantém viva a história do lugar. Com uma área de 73,80m² e uma planta em “L”, a construção original foi preservada e o exterior foi revestido em madeira branca, das paredes ao telhado, conferindo um ar mais homogêneo, robusto e que realça as características mais encantadoras do que era o “rancho de pescador”.

“Foi feito um envelopamento da casa para proteger a construção original, criando um ‘pulmão’ entre o revestimento de madeira e as paredes do antigo rancho. Conseguimos manter as marcas presentes na estrutura do local, valorizando a herança do espaço e deixando que elas contassem de forma poética toda a história vivida nele”, explica Bordin.

De acordo com o arquiteto, trata-se de uma casa energizada pelo mar, pelo vento e pela rota do pôr-do-sol. “A planta em ‘L’ se deita no solo como um ser vivo, preguiçoso e calmo, como uma brisa amena, ativa e zelosa e nosso papel, como arquitetos, é reconhecer essas características, preservando a história e destacando as suas potencialidades”, ressalta.

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