No futebol, a pequena área é apelidada de “cozinha” pelos atletas. Para os roqueiros, a “cozinha” é a bateria. Os apelidos não são à toa. Desde que o mundo é mundo, o lugar onde se prepara a comida é centro da convivência entre humanos. Até hoje, em qualquer celebração, o lugar mais disputado é o que fica mais próximo da cozinha. Nos últimos anos, ela tem se tornado o ponto focal de muitos projetos arquitetônicos.

A resposta a essa tendência criou o chamado conceito aberto, que integra a cozinha com à áreas de convivência da casa, como a sala ou a copa. “Quem prepara a comida também quer participar da interação social, não ficar isolado em outro ambiente enquanto as outras pessoas curtem. Aquela sensação claustrofóbica de um imóvel pequeno também desaparece quando adotamos o conceito aberto. Essa forma de projetar os ambientes promove uma maior interação social e ainda dá sensação de amplitude. Depois do isolamento causado pela pandemia, as pessoas querem espaços mais confortáveis dentro de casa para receber amigos e parentes”, comenta a arquiteta e gestora de projetos da Criare Campinas, Rafaela Costa.

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