A esperança de transformar tampas plásticas em um mamógrafo

A Liga Feminina de Combate ao Câncer de Tramandaí está cadastrada desde 2017 no programa Tampinha Legal, maior programa socioambiental de caráter educativo em Economia Circular da indústria de transformação de plástico da América Latina. Após conhecerem o programa, as voluntárias da entidade assistencial se cadastraram com o intuito de adquirir um mamógrafo para a rede pública, aparelho utilizado na prevenção do câncer de mama e que não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) do Litoral. Segundo a presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Tramandaí, Neusa Rohsig, o Tampinha Legal surgiu como uma alternativa de mobilizar a população, dando a oportunidade de também contribuir com a causa. “Hoje, todo mundo nos ajuda com o recolhimento de tampas plásticas e, além desta atitude contribuir para a concretização do nosso objetivo, contribui também para o destino correto destes materiais. É uma atividade onde todos saem ganhando”, destacou.

Até hoje, a entidade assistencial já arrecadou 30.000kg de tampas plásticas, material que foi revertido em mais de 70 mil reais, dinheiro que está guardado em uma conta. “Os recursos advindos desse projeto continuam intocados, em uma conta específica, de onde só sairão para reverterem-se em algo de grande significado no combate a essa doença, que continua vitimando nossos amigos e entes queridos”, explicou Neusa.

Para a gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza, contribuir para causas como essas é importante e faz parte dos objetivos do programa. “Quando falamos sobre sustentabilidade automaticamente relacionamos com “meio ambiente”, entretanto “sustentabilidade” inclui também as questões econômica e social. É exatamente isso que a Liga Feminina de Tramandaí se propõe a fazer junto com as mais de 300 instituições participantes do Tampinha Legal no país, que atendem ao triple bottom line: sustentabilidade econômica, social e ambiental.”, destacou Simara.

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