V.AN lança releitura acústica de “Recado a Minha Amada”

Quem nunca se pegou cantando o refrão nostálgico de “Recado a Minha Amada”, conhecido na voz marcante do cantor Salgadinho, quando ainda integrava o grupo de pagode Katinguelê? Lançada em 1998 e composta por Gildo Batista De Araujo, Nelson Laurindo Junior (Juninho) e Paulo Alexandre Nogueira (Salgadinho), a canção é um dos maiores clássicos do gênero e embala rodas de samba e pagode nos quatro cantos do país.

Após mais de duas décadas de seu lançamento, “Recado a Minha Amada” também faz parte da vida de V.AN, modelo brasileira e artista emergente radicada em Nova York, que já lançou dois singles internacionais em sua carreira musical e agora aposta em seu idioma natal para permear o cenário brasileiro.

“Recado a minha amada” (Lua vai para os mais íntimos) é um projeto que, apesar de ser voz e violão, carrega uma força grande pelo que simboliza pra mim. Eu nasci e cresci em Uberlândia num lar muito eclético musicalmente e o pagode sempre foi muito presente. Meu pai gerenciava os meus tios que tinham uma banda de pagode na mesma época em que o grupo “Só Pra Contrariar” estava em evidência. Então a gente participava de rodas de samba, dos pagodes nos clubes da cidade, aquilo pra mim era muito grandioso e sem perceber eu já era fortemente influenciada. Ao mesmo tempo eu começava a descobrir que amava versões e releituras acústicas das músicas. Então esse projeto é uma mistura especial pra mim que me leva direto pra minha infância, minhas raízes, onde nasceu meu amor pela música, minha curiosidade e vontade de um dia vivenciar isso de alguma forma.”

Produzida e interpretada pela própria V.AN, a nova versão de “Recado a Minha Amada” conta também com Adriano Ferreira no violão, Juarez Ferreira na mixagem e Alessandro Souza na masterização. “Eu queria algo simples, intimista e mais real. Gravei a voz em casa, meu professor de violão gravou o violão e decidi lançar.” Conta a artista sobre o processo de gravação. Sobre suas expectativas a respeito do lançamento, V.AN comenta: “Espero despertar com essa versão essa nostalgia, esse “quentim” no coração e que seja uma forma leve de relembrar o brilho nos olhos, os sonhos que tínhamos, os momentos que vivemos em uma época onde a felicidade parecia estar em coisas mais simples.”

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