O “boom” do turismo em Portugal, que ocupou posição de pouco destaque durante muitas décadas e passou a se sobressair entre os destinos europeus mais procurados a partir de 2016, é um dos exemplos que inspiram a atual gestão da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo) a explorar o potencial do lago Corumbá IV, na região leste do Estado. O presidente da agência, Fabrício Amaral, ressalta que o trabalho conjunto entre iniciativa privada e administração pública pode consolidar o lago como principal pólo turístico do eixo formado pelas cidades de Goiânia, Anápolis e Brasília.
“O poder público não deve ser o protagonista, mas sim um aliado da iniciativa privada. O exemplo de Portugal ilustra muito bem isso. Por volta de 2010, Portugal estava com a economia estagnada. Agora, acumula há cinco anos o título de um dos melhores destinos turísticos do mundo. Isso foi possível graças ao comprometimento do governo e ao investimento da iniciativa privada. O meu sonho é colocar Goiás no mapa do turismo do Brasil, e isso será possível graças aos empreendedores que estão desbravando o lago Corumbá IV e olhando lá na frente”, analisa o presidente da Goiás Turismo.
O discurso de Fabrício Amaral ocorreu durante o evento de apresentação da Fazenda Canoa para jornalistas e convidados, no dia 2 de julho. O empreendimento, localizado no município de Silvânia, já teve suas obras iniciadas e registra grande procura, com todas as unidades da primeira etapa comercializadas em menos de um mês. Durante o encontro, o presidente da Goiás Turismo, que representava o governador Ronaldo Caiado, afirmou que vislumbra o lago Corumbá IV como oportunidade para transformar profundamente a economia da região.
“O lago Corumbá IV possui um potencial ilimitado. O Estado deve ouvir os empresários e, dentro da legalidade, facilitar os investimentos da iniciativa privada. Estamos preparados para cumprir o nosso papel, que é oferecer a infraestrutura de acesso, a sinalização adequada, a segurança e a capacitação de mão de obra local. Em contrapartida, os empresários vão construir empreendimentos ousados e que vão atrair pessoas de todos os lugares. Arrisco dizer que, nos próximos 10 anos, o eixo Goiânia-Brasília será o segundo de maior fluxo de turistas no Brasil. Projetos como a Fazenda Canoa vão gerar muitos empregos e movimentar a economia local”, destaca Fabrício.
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