Sociedade de Pediatria do RS defende retorno das aulas e protocolos sanitários para evitar aumento de casos da COVID-19 nas escolas

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) reitera a importância dos protocolos sanitários para a manutenção das aulas presenciais e defende a retomada das escolas. O posicionamento vai ao encontro de declarações da Unicef e da ONU, que reiteram a necessidade de não interromper as atividades de ensino novamente.

“A interrupção global da educação, causada pela pandemia de COVID-19, não tem paralelo e os efeitos na aprendizagem são graves”, avalia o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A ONU, por sua vez, sustenta que o momento é de um esforço coletivo, com medidas de proteção, para evitar que as escolas novamente sejam fechadas.

O presidente da SPRS, Sergio Amantea, explica que a parceria dos pais e das instituições de ensino pode amenizar esses impactos trazidos especialmente com a chegada da variante Ômicron, aliados ao avanço da vacinação infantil.

“O momento é para o uso de máscaras, ventilação ampla, distanciamento social e, fundamentalmente, as vacinas. Elas são seguras e necessárias para reduzir a transmissão no ambiente escolar”. Outro ponto importante, na avaliação de Amantea, é cumprir os protocolos de isolamento no caso de infecção pela doença.

Ainda sobre vacinação, o médico pediatra e membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira, salienta a necessidade de que os pais levem seus filhos em busca da imunização.

“Nossa única arma é a vacinação. As vacinas são seguras. Converse com seu pediatra, se informe e vacine as crianças. Assim protegemos elas e toda nossa comunidade, para enfim, terminar com a pandemia, que já dura mais tempo do que temos condições de suportar”, finaliza.

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