Quem for à Ilha do Combu, um dos destinos turísticos mais visitados da região de Belém, poderá, em breve, se hospedar em um domo geodésico, numa suíte de luxo, inspirada nas formas da Amazônia. Em construção na ilha, essa é uma das soluções que o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA) apoia para aumentar o número de hospedagens na capital paraense para a COP 30. Em 2025, a cidade deve receber cerca de 60 mil visitantes e, para isso, precisa dobrar seu número de leitos, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH).
Para que essa necessidade se torne uma oportunidade para empreendedores, o Sebrae/PA está apoiando o desenvolvimento de alternativas sustentáveis, de instalação rápida e design inovador para hospedagem. Estruturas modulares, versáteis e recicláveis, são outro exemplo que, assim como o domo geodésico, tem um projeto-piloto instalado na sede da entidade na capital paraense para visitação de empreendedores e investidores. Além de divulgar e fazer a ponte entre interessados e as empresas que os executam, o Sebrae/PA oferece capacitações que incluem, desde orientações para formalização, até plano de negócios e boas práticas de atendimento aos hóspedes.
Entre as vantagens desse tipo de solução estão o custo reduzido e atenção ao conforto térmico, acústico e acessibilidade. Os materiais utilizados mantêm a temperatura interna estável, reduzindo a necessidade de aquecimento e refrigeração artificiais. Versáteis e replicáveis, as soluções também oferecem possibilidades diversas, que vão desde a montagem de um quarto isolado no meio da floresta até um condomínio de suítes — com todo tipo de serviço agregado para os turistas —, econômicas ou luxuosas, dependendo do público-alvo e localidade.
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