As varandas se transformaram em parte essencial dos projetos residenciais. Integrada com os demais ambientes da área social ou mesmo cumprindo a função de algum desses cômodos, ela se tornou aquele local que nos faz um convite para espairecer, ter momentos de lazer e responde como ponto de encontro para amigos e familiares, deixando-os mais à vontade. Por conta disso, este espaço merece igual atenção na especificação dos revestimentos empregados para revestir paredes e pisos. “Os materiais devem considerar requisitos como resistência, funcionalidade, além de combinar com a proposta de decoração. Tudo precisa ser muito agradável”, ressalta a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome.
Como cada vez mais a varanda tem se configurado como continuidade do interior da casa, um ponto destacado por ela é a preocupação de trabalhar os revestimentos de forma a proporcionar a ideia de extensão. Todavia, em contraponto com o senso de harmonia entre os ambientes, o revestimento eleito da varanda também pode contrastar com a paleta adotada nos ambientes que se conectam a ela, evidenciando um projeto de personalidade e singularidade.
Antes de bater o martelo para a compra do produto, é preciso avaliar como a varanda será usada pelos moradores. Se o intuito é receber um número expressivo de convidados, e com uma certa frequência, o piso demandará resistência para suportar o peso dos móveis e o fluxo de circulação das pessoas. Em varandas que recebem constantemente a incidência de luz natural e chuva, revestimentos antiderrapantes e de fácil limpeza são essenciais para não acumular marcas e manchas. “Junto com esses fatores, a recomendação é sempre optar por peças que cumpram além da função. O revestimento deve trazer beleza para a varanda”, relaciona Isabella Nalon.