Proibição de fogos de artifício é um atentado contra tradição e economia de São Cristóvão, diz Neto Batalha

Um Projeto de Lei enviado pela Prefeitura de São Cristóvão para proibir a comercialização de fogos de artifício causou indignação entre os moradores da cidade histórica. Aos gritos de “buscapé”, vendedores e fogueteiros organizaram um manifesto na porta da Câmara Municipal pedindo aos vereadores que não aprovassem a medida do governo local. No fim da votação, o projeto foi reprovado pela maioria dos parlamentares e acalmou os ânimos dos manifestantes. “O povo protestou contra uma iniciativa absurda do prefeito Marcos Santana. Ora, impedir fogos de artifício é um atentado contra a tradição e a economia do município”, desabafou o líder da oposição, vereador Neto Batalha.

Neta época do ano, a produção e comercialização de fogos de artificio representam um oxigênio para a economia sergipana, e São Cristóvão não é diferente. Fogueteiros, inclusive, já iniciaram o processo de confecção dos produtos que prometem ter grande saída este ano, já que 2020 e 2021 não houve festejos juninos por causa da pandemia.

Além da questão econômica, Neto Batalha defendeu em seu discurso a manutenção da tradição junina nos povoados e na cidade histórica. “O povo tem direito de soltar busca-pé, acender fogueira e as crianças de brincarem com traque de massa. Esse costume não pode acabar simplesmente porque o prefeito quer”, questionou.

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