Pediatras reforçam orientação para que crianças não tomem a vacina contra a COVID-19 junto com outras previstas no calendário

Uma das estratégias nacionais para incentivar que as famílias vacinem as crianças de forma efetiva, sempre foi evitar várias idas aos postos e clínicas de saúde. Assim orientou-se sempre as famílias a fazerem diferentes imunizações ao mesmo tempo. No entanto, para a vacinação contra a COVID-19 essa prática não é possível. O reforço nessa orientação é da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).

O intervalo entre a imunização contra COVID-19 e outras vacinas para as crianças de cinco a 11 anos é necessário, neste momento, por motivos de farmacovigilância, isto é, para que seja mais fácil identificar algum evento adverso que porventura aconteça e não haja confusão sobre qual imunizante causou a reação.

“O indicado é não realizar vacina contra COVID-19 com nenhuma outra vacina do calendário vacinal na faixa etária de 5 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias. É necessário aguardar o intervalo mínimo de 15 dias entre vacinas (antes ou após a vacina COVID-19). Caso a criança esteja com atraso vacinal de rotina, priorizar a vacina contra a COVID-19 e agendar retorno para após esse período”, explica o membro do comitê de infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.

Por fim, é importante seguir a programação das segundas doses ou de reforço, se houver, além de manter o uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações.

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