Outono e inverno favorecem recuperação de cirurgia plástica

Frio é um aliado no pós-operatório e ainda ajuda a disfarçar e proteger as cicatrizes por procedimentos até a chegada do verão

O friozinho chegou e com ele tem início a safra das cirurgias plásticas, época em que os consultórios lotam as agendas. Especialmente na região sul, onde a mudança de estação é mais evidente, a procura por procedimentos aumenta de forma significativa nos meses de junho, julho e agosto. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que o inverno tem um crescimento de 50% no número de cirurgias plásticas realizadas. Essa tendência se justifica pelos benefícios que as temperaturas mais baixas trazem ao pós-operatório. De acordo com a cirurgiã plástica Mariana Cioffi, muitos pacientes esperam a chegada do inverno para realizar procedimentos mais invasivos e que demandam maior tempo de recuperação. “O frio incha menos e proporciona mais conforto para quem deseja cirurgias maiores, então esse é sempre um diferencial na hora de escolher o período do ano para operar”, explica a médica.

Os procedimentos preferidos do outono e do inverno são a lipoaspiração, a abdominoplastia e a colocação de prótese de silicone, conhecidos entre os cirurgiões como a tríade do frio. Por serem mais complexos que outras intervenções, exigem um cuidado maior na recuperação. O uso de cintas modeladoras pós-cirúrgicas, por exemplo, é mais confortável nas baixas temperaturas, pois causa menos incômodo na pele. Além do inchaço reduzido e de disfarçar as cicatrizes pela maior quantidade de roupa, o frio possibilita cumprir os seis meses sem tomar sol sem sacrifício. “O tempo de recuperação é o mesmo o ano inteiro. A vantagem é que aliar cirurgias plásticas às férias de inverno torna o pós-operatório mais tranquilo, pois é mais fácil de ficar em casa”, exemplifica Mariana Cioffi.

Com a retomada das rotinas de trabalho e de estudo, as intervenções estéticas também voltaram a entrar no planejamento do calendário. Ao optar por cirurgias plásticas em junho, julho e agosto a paciente também ganha tempo até o resultado final – que leva em média seis meses – estando 100% recuperada quando o verão chegar.

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