Os efeitos da temida guerra

Mísseis tecnológicos, ataques cibernéticos, inteligência artificial não são apenas rumores, mas a realidade do nosso dia-a-dia nos últimos tempos. Infelizmente não há como deixar o caso atual de lado e ignorar a influência da tecnologia em meio ao caos. A invasão da Rússia no território da Ucrânia tem despertado o alerta mundial em relação a vários fatores e a tecnologia não está descartada.

Vou citar alguns pontos que sofreram e sofrerão enquanto esses episódios não tiverem fim, o DETETIVE TC separou os principais efeitos deste conflito no segmento tecnológico:

  • Aumento da escassez de chips
  • Sem exportação de tecnologia
  • Dólar e criptomoedas
  • Petróleo
  • Rússia fora do Swift

Fora o efeito psicológico que essa guerra cibernética está causando, derrubando a rede de celular e internet instaurando pânico ao impedir que a população de um país sob ataque se comunicasse. De acordo com o G1, veja as empresas de tecnologia que se posicionaram na guerra na Ucrânia e quais sanções sofreram:

Facebook (Meta)
O Facebook decidiu impedir a monetização de conteúdos dessas páginas por conta da divulgação de informações falsas. A plataforma se recusa a parar de checar fatos e rotular conteúdo de organizações de notícias estatais. A Meta também decidiu proibir a mídia estatal russa de veicular anúncios na plataforma em qualquer lugar do mundo.

Google
Outra represália aos russos veio do Google, que também bloqueou a monetização de sites, aplicativos e canais no YouTube da imprensa estatal russa. Após essa decisão, o YouTube resolveu ir além e bloqueou os canais ligados à rede de TV Russia Today e ao portal Sputinik, ambos veículos de comunicação estatais controlados e financiados pelo governo russo, em toda a Europa.
Mapas desativados
O Google ainda desativou temporariamente dados de tráfego ao vivo do Google Maps na Ucrânia, incluindo as informações em tempo real sobre as condições de trânsito e quão movimentados estão diferentes lugares.

Twitter
O Twitter tem seu acesso restrito na Rússia desde os primeiros dias do conflito, de acordo com os especialistas da ONG de segurança cibernética NetBlocks. A medida acontece após vídeos e imagens da invasão dos russos viralizarem nas mídias sociais.

Telegram
Fundado pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov, o Telegram vem sendo uma ferramenta poderosa para divulgação de notícias falsas. O CEO do Telegram, Pavel Durov, chegou a afirmar no domingo (27) que considerava restringir parcial ou totalmente alguns canais do aplicativo de mensagens se a situação na Ucrânia piorasse. O Telegram está, inclusive, envolvido em uma investigação sobre a propagação de discurso de ódio e fake news no Brasil. No sábado, o aplicativo suspendeu contas após decisão do STF.

Amazon
O serviço de armazenamento em nuvem AWS anunciou que não receberá novos clientes russos. A companhia já dizia em sua política que não faz negócios com o governo russo.

Spotify
Segundo a agência de notícias Reuters, o Spotify informou na quarta-feira (2) que o seu escritório na Rússia ficará fechado por tempo indeterminado. Os sites “Variety” e “Pitchfork” afirmaram que, apesar disso, o serviço ainda estará disponível no país.

Airbnb
Outra empresa que anunciou medidas para ajudar os ucranianos foi a plataforma americana Airbnb, que vai oferecer acomodação gratuita de curta duração para 100 mil ucranianos que fogem da invasão russa. As acomodações serão financiadas pela empresa, por doadores do fundo Airbnb para refugiados e por anfitriões, informou a companhia na segunda-feira (28).
Na quinta-feira (3), o presidente-executivo do Airbnb, Brian Chesky, tuitou que a empresa está suspendendo suas atividades na Rússia e também em Belarus, país aliado dos russos.