Natura Bruta compõe Coleção Nero de Gian Castelli

Com a criação de Natura Bruta, a coleção Nero, primeira linha assinada pelo designer Gian Castelli, ganha ainda mais força e solidez já que sua nova integrante, robusta, traz uma curva acentuada cuja madeira que serve de acento, toca o chão como um pé de apoio. A peça inaugura a linha Enter the Void, ainda dentro da coleção Nero. Possui estrutura metálica em latão maciço e pode ser considerada uma peça híbrida, já que seu formato lhe permite ser um banco ou uma mesa lateral. Natura Bruta, como todas as peças dessa coleção, também recebe a técnica japonesa Shou Sugi Ban na madeira Cumaru, que protege e imprime ainda mais beleza à peça.

COLEÇÃO NERO
Inspirado pelas formas orgânicas e texturas da natureza, ao mesmo tempo em que a rapidez e a brutalidade das metrópoles o encantam, Gian Castelli, 24, apresenta a coleção Nero. “Diria que sempre fui movido pelo impacto”, expressa o designer ao explicar que, em suas criações, sempre busca transmitir suas impressões pessoais acerca de diferentes segmentos. “Procuro expor a linha estética que mais me encanta tanto em moda quanto nas formas das arquiteturas brutalistas.” Para essa coleção — a primeira que pontua o início da sua marca de design, a Castelli — as peças, ele sugere, intuem algo mais que o funcional. “Gosto de criar algo que possa prender a atenção por alguns instantes, algo que seja além da função.” Assim, nasce a coleção composta por mesa de centro — quadrada e redonda, banco e mesa lateral. “Vejo-as também as como esculturas, móveis que trabalham bem sozinhos, com pares ou outros objetos de decoração. Com minimalismo nas estruturas e brutalismo nas formas e estética, procuro extrapolar a simples função de mobília que lhe foi dada”, conta Castelli.

Aliás, para esse lançamento em especial, o designer aplicou o ‘Shou Sugi Ban’, uma técnica milenar japonesa desenvolvida para conservar a madeira que a impermeabiliza e destacas suas características por meio da queima das camadas superficiais. Nero (preto em italiano) sintetiza técnica e conceito em peças atemporais. “Nero transmite um pouco do que está dentro de mim. É uma interpretação daquilo que vejo e sinto. Tento trazer mistério em minhas peças, algo difícil de decifrar, um lado meu oculto. Navego também nessa mistura de matérias e tradições de culturas, usando uma técnica milenar japonesa, escolhendo a madeira cumaru que é uma árvore de poder, usada em rituais milenares por indígenas brasileiros”, finaliza.

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