Mais uma edição da CASACOR Rio chegou ao fim ontem. A mostra que, pela primeira vez, ocupou parte do Fashion Mall transformando uma área de seis mil metros quadrados – antes vazia – em um condomínio fecha as portas com números que explicam seus mais de 30 anos de sucesso. Ao longo dos dois meses desta 33ª. edição, a CASACOR Rio atraiu cerca de 35 mil pessoas. Considerada o principal palco anual de novidades, lançamentos de mobiliário e produtos para a casa, a mostra segue sendo um bom negócio para seus expositores. Se os dois meses de mostra aumentam a visibilidade dos profissionais que conhecem ali novos clientes que estão comprando, reformando ou decorando suas casas, para o setor varejista de decoração, o aquecimento das vendas permanece por até três meses após o evento. Afinal, tudo o que é exposto em seus ambientes se transforma em objeto de desejo do consumidor. Não à toa, o crescimento estimado em relação à edição carioca de 2023 é de 10%, já que a previsão é de que o evento movimente mais de R$ 12 milhões no total.
Mas, a economia em torno do evento vai muito além disso. São mais de dois mil empregos diretos e indiretos gerados ao longo dos seis meses de produção, realização e desmontagem da mostra. Só o investimento dos arquitetos na montagem dos ambientes deve ultrapassar R$ 7,2 milhões, tomando-se como base que cada uma das 48 equipes de profissionais vai investir cerca de R$ 150 mil em seus espaços com mão-de-obra, material e execução do projeto. Isso sem contar o volume de negócios gerados com o empréstimo de móveis, objetos, luminárias, revestimentos, etc –, que costuma incrementar as vendas do setor em cerca de 15% durante e após o período de montagem da CASACOR Rio.
Divulgação