Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 79% dos consumidores realizarão pelo menos uma compra para o dia das Mães. A expectativa é que 127,2 milhões de brasileiros compre um presente para alguém neste ano, o que pode movimentar em torno de R$ 28, 16 bilhões no setor de comércio e serviços. Para a professora e coordenadora do curso de Ciências Econômicas da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Michelle Nunes, os efeitos da pandemia interferem no cenário econômico e na inflação, mas, com boas dicas e tempo, a data poderá ser festejada.

“Estamos saindo de uma pandemia, período difícil psicológica e economicamente, com redução de consumo, desemprego de 11%, menor rendimento médio e uma inflação acumulada que passa dos 10%, segundo dados do IBGE. É um ataque ao poder de compra por todos os lados. No entanto, a economia se mostra esperançosa. Segundo dados da Fecomércio, no mês de março de 2022, o índice de Confiança do Consumidor subiu 1% e o Índice de Condições Econômicas Atuais do Consumidor ficou estável”, analisa a professora.

Ainda segundo a organização, em comparação ao ano passado, 37% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos, 28% aumentarão a quantidade de compras e 17% comprarão menos. Para a professora, a adesão ao comércio digital pode ser uma boa alternativa para ter mais opções de compra e variedade dos produtos.

“O Dia das Mães é uma das principais datas comemorativas. É uma data carregada de significado, de amor, de vida, e mesmo com todo o cenário econômico difícil, os filhos e os maridos não desistirão de relembrar e reafirmar esse laço sentimental. É importante, sempre, pesquisar bem. Para obter uma boa análise de preços e de diversidade de produtos, o comércio digital é um aliado, pois ele economiza tempo e energia. Site de buscas de comparações de preços ou mesmo a visita na página das lojas de preferência, é um exercício que traz ganhos econômicos e de tempo.”, conclui.

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