Luz, Bisturi e Operação: Cresce a procura por cirurgia plástica na pandemia

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e tornou-se o país que mais realiza cirurgias plásticas. Os procedimentos injetados nas clínicas e hospitais do país é um valor médio anual estimado em R$ 4 bilhões. Somente no último ano foram realizados cerca de 1.472.435 operações. Do total, 57% foram estéticas e 43% reparadoras. Destas, cerca de 3% são realizadas para estrangeiros.

Essas cifras devem-se também a indústria do turismo médico que estima movimentar 143 bilhões de dólares em 2022, dados indicados pelo relatório da Allied Market Research. Com preços entre 20% e 30% mais em conta que nos Estados Unidos, o Brasil entrou no mapa do turismo médico mundial e, antes da pandemia, 3% das cirurgias foram realizadas em estrangeiros.

Com as fronteiras fechadas e sem poder viajar, os brasileiros passaram a investir na beleza e no auto-cuidado. Estima-se que o setor movimente mais de R$ 3 bilhões por ano no país. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza são os roteiros mais procurados pelos turistas do bisturi. O público Trans injeta, anualmente, US$ 75 bilhões na economia mundial. 9,5 milhões de brasileiros se declaram parte da comunidade LGTB e movimentam, pelo menos, R$ 150 milhões. Parte do valor do “pink money“* é investido por pacientes que querem a ter vida pós a resignação sexual. Que representa quase 50% da economia do segmento.

“Para quem está em transição de gênero e quer entrar no mercado de trabalho, é muito mais que um período de inclusão profissional, isso é quase um momento de renascimento, pelo qual eles têm esperado praticamente a vida toda”, comenta Dr. Thiago Marra, que tem mais de 14 anos na profissão, universidades renomadas no país, ele também participa de cursos e congressos como por exemplo o curso Internacional de Dallas de rinoplastia e cirurgia plástica estética.

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