Live commerce e personal care: o match da vez

O mercado de beleza não para de crescer. Na contramão da crise econômica, registrou expansão de 4,7% em 2020, segundo dados da Euromonitor e os dados para 2021 — ainda não fechados — projetam um percentual muito próximo ao do ano anterior, com vendas na ordem de R$ 128 bilhões. Um dos canais que ajudou a aumentar as vendas no setor foi o live commerce, que, junto com o mercado de beleza, chegou ao Brasil e logo se expandiu devido ao fato de ter proporcionado aos consumidores – que estavam isolados por conta da pandemia – um canal omnichannel, onde o consumidor tem a oportunidade de comprar cosméticos e produtos para skincare com descontos exclusivos, enquanto interage com o host/influenciador e tem suas dúvidas respondidas em tempo real.

Para Monique Lima, CEO da Mimo Live Sales, empresa que mais fez live commerces no mercado da América Latina, o “casamento” entre o live commerce e o mercado de beleza deu tão certo que a conversão de vendas é uma das mais altas entre os segmentos que utilizam esse tipo de canal, entre 15% e 30%, enquanto no e-commerce esse percentual não chega a 2%.

“O consumidor consegue acompanhar durante a live todo o processo para a utilização de um produto de skincare, entender mais sobre suas propriedades e aprender as melhores formas de aplicação. Para maquiagem, os tutoriais são fundamentais na experiência”, enfatiza Monique.

Outro ponto que a CEO ressalta é a possibilidade de o consumidor tirar dúvidas de produtos com os especialistas da marca que estão apresentando a live. “Com isso, ele não corre o risco de comprar um produto errado. Ele tem a oportunidade de saber se aquele produto é o certo para o seu tipo de pele e a necessidade que está buscando. Aqui na Mimo as taxas de troca são muito baixas, pois como o consumidor tira as dúvidas finais na live, ele consegue fazer uma compra mais assertiva”.

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