Prever a idade em que o paciente vai morrer ou diagnosticar um câncer de pele sem tocar no corpo do paciente são alguns dos grandes paradigmas que a tecnologia tem proporcionado no mundo da medicina. Os exemplos fizeram parte do Webinar AMRIGS realizado na noite de segunda-feira (30/08) sobre Machine Learning na Medicina.
“O ser humano não é melhor nem pior que a máquina. A inteligência é amplificada quando há uma soma desses dois elementos”, afirmou a palestrante Sandra Avila que é professora Doutora I (MS-3.1) do Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Ao longo da história a tecnologia revolucionou a nossa forma de viver. Entre os exemplos mais conhecidos, chamados Tecnologias de Propósito Geral, estão a descoberta da máquina a vapor, da eletricidade, do veículo motorizado e dos computadores. Hoje a inteligência artificial é a Tecnologia de Propósito Geral do momento, destacou a fulana de tal. Durante sua fala, a especialista também mostrou a metáfora com o aprendizado da criança que aprende por repetição a partir de informações que os adultos emitem.
“É exatamente assim que ensinamos as máquinas. Estamos mostrando vários exemplos de forma repetida, para que a máquina aprenda. Por isso dados são fundamentais”, exemplificou.
O palestrante, Felipe Kitamura, que é coordenador de inovação em operações diagnósticas da Dasa, responsável pelo desenvolvimento, validação, integração e monitoramento de algoritmos de Machine Learning, trouxe outras aplicações da tecnologia na medicina, destacando características dos estudos atuais.
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