Indispensável no dia a dia, mercado de celulares estimula procura por seguro para os aparelhos

Com a evolução tecnológica do celular, o aparelho deixou de ser apenas um meio de se comunicar utilizando a voz e se transformou numa extensão das práticas diárias para quem o usa, pois com as novas funções desenvolvidas o aparelho se tornou parte do cotidiano pessoal e profissional. Após ganhar notoriedade com sua evolução, o celular vem causando uma mudança de comportamento na população por desempenhar tarefas antes realizadas manualmente e que exigia um tempo maior para execução. Hoje, fazer compras, pagar contas entre outras atividades é possível realizar através de um clique, sem precisar se deslocar ou pegar fila de banco, por exemplo. Essa constante evolução fez do aparelho um objeto indispensável no dia a dia, seja para lazer e entretenimento ou para trabalho. De acordo com uma pesquisa da Kantar – companhia líder em dados, insights e consultoria – os brasileiros estão entre os que mais passam tempo em frente à tela do celular, em média 4,2 horas diárias.

Segundo Bruno Dornelles, consultor de seguros da rede de franquias JRX Galasse Corretora de Seguros, todos os tipos de perfis procuram pelo serviço de proteção ao aparelho, porém, quem trabalha com esse tipo de equipamento tem urgência na contratação de seguros. Isso mostra a proporção que essa automação causou e a dependência que as pessoas têm do aparelho.

Dispositivo digital favorito
Influenciando significativamente as relações humanas, o Brasil registra hoje 440 milhões de dispositivos digitais em uso, sendo eles computador, notebook, tablet e smartphone. Isso significa que cada habitante possui mais de um aparelho, de acordo com a 32ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia (Fundação Getúlio Vargas) sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, divulgada em maio deste ano. O estudo revela que são quatro celulares vendidos para um aparelho de TV no país, a estimativa destacada na pesquisa é de 242 milhões de unidades de smartphones em uso no Brasil até o mês de junho, mais de um por habitante. Segundo o coordenador da pesquisa do FGVcia, professor Fernando Meirelles, o custo anual de TI por usuário atingiu R$ 48 mil, valor referente aos gastos e investimentos em TI das empresas pesquisadas em 2020 dividido pelo número de usuários da empresa.

A comodidade na palma das mãos é um dos fatores primordiais desse consumo em massa de celulares, as facilidades de acesso às compras on-line e redes sociais cativa cada vez mais a população fazendo do aparelho um dos principais meios de comunicação. No pódio de aplicativos mais baixados nos celulares em 2021 estão: 1ºTikTok, 2º Facebook, 3ºInstagram, 4ºWhatsapp, 5º Messenger, 6º Zoom, 7ºSnapchat, 8ºCapcut, 9º Telegram e 10ºJosh. Esse ranking foi classificado de acordo com o levantamento do Sensor Tower, fornecedor de dados de aplicativos móveis, que prevê o gasto de 171 bilhões de dólares no mercado de aplicativos entre os anos de 2022 e 2024.

Crescimento no setor de seguro de celulares
Os hábitos dos consumidores brasileiros mudaram com a chegada da pandemia, com o isolamento social quase todas as atividades, entretenimento e trabalho foram adaptados à realidade da população. Entre os meios tecnológicos mais usados, o celular se tornou o braço direito para realizar essas tarefas. Por armazenar aplicativos com dados pessoais como banco ou redes sociais, o celular se tornou um aliado dinâmico e benéfico. Mas por outro lado, se tornou o vilão justamente por reunir muitas informações pessoais tornando o objeto ainda mais valioso, virando alvo de roubo e golpes. Dados divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo apontam que a capital paulista registrou um aumento de 23,4% entre os meses de julho e agosto nos índices de roubos e furtos de celulares este ano. Foram mais de 160 mil aparelhos foram roubados ou furtados em todo o estado durante os primeiros oito meses do ano de 2021, de acordo com o governo.

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