Iluminação adaptativa avança como recurso de eficiência energética

Depois de seguidas altas nas bandeiras tarifárias e de taxas extras na conta de luz, os consumidores estão mais atentos. Além do aspecto econômico, a crise hídrica também vem despertando maior consciência sobre o planeta, o que reflete no modo de comprar e pagar. Neste cenário, avançam soluções focadas em eficiência energética, como a iluminação adaptativa. Eficiência energética, por definição, é usar fontes de energia de forma mais econômica, ou seja, produzir melhores resultados com menos recursos. “É comum que as pessoas, de maneira geral, confundam com pagar mais barato, por exemplo. No caso da iluminação, é escolher um produto que tenha um bom desempenho e ofereça qualidade, porém com impactos ambientais reduzidos”, explica Ivan Romão, gerente da Expolux.

Iluminação Adaptativa
A iluminação é algo tão essencial à vida e presente no dia a dia que, muitas vezes, não percebemos como alguns sistemas funcionam e como a tecnologia pode melhorá-los. Nas ruas, praças e avenidas, por exemplo, as luzes acendem e apagam em horários determinados, sempre na mesma intensidade, mas o conceito de iluminação adaptativa pode mudar isso. Já existem no mercado sistemas que permitem modular a iluminação nas vias públicas, residências e até automóveis, trazendo uma série de benefícios. Alguns deles permitem, inclusive, o ajuste automático do brilho das lâmpadas não só de acordo com o horário, mas adaptados às condições meteorológicas, intensidade de tráfego e visibilidade.

Nas residências, o uso dos assistentes eletrônicos também abriu espaço para crescimento da iluminação adaptativa. A Apple desenvolveu uma estrutura de software chamada HomeKit, que permite a comunicação e controle de eletrodomésticos inteligentes, sendo que os próprios usuários podem configurá-lo. Isso abriu portas para empresas com produtos de iluminação, como Phillips, desenvolverem suportes relacionados.

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