Hospital Santa Cruz realiza campanha de prevenção ao suicídio

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Já ao que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra sua própria vida a cada três segundos. Em termos numéricos, é calculado que cerca de um milhão de casos são registrados por ano em todo o mundo. O Setembro Amarelo é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A campanha deste ano do Hospital Santa Cruz, de Curitiba, tem como tema “Procurar ajuda é um ato de coragem. Oferecer ajuda é um ato de solidariedade”.

O Hospital abordou alguns sintomas comuns e que podem auxiliar para que se perceba a necessidade de buscar apoio psicológico:

  • Muita tristeza sem um motivo aparente;
  • Falta de prazer por coisas que costumava gostar;
  • Dificuldade para dormir ou excesso de sono;
  • Vontade de “fugir” das pessoas, para evitar qualquer tipo de contato social;
  • Desânimo constante para se levantar da cama;
  • Dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia;
  • Sentimentos de ansiedade ou pensamentos negativos.
  • Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, sendo necessário uma autoanálise para identificar quando é o momento de buscar ajuda e uma avaliação com um profissional especializado.

“Cada suicídio afeta e muito as pessoas que ficam. Isto é um problema de saúde pública. Dentre os pacientes internados em hospital geral, o número de tentativas é de três a cinco vezes maior do que na população como um todo. Infelizmente, poucos casos chegam aos serviços de saúde. Reduzindo as possibilidades de assistência especializada ao sujeito em sofrimento”, explica a psicóloga da Equipe de Psicologia do Hospital Santa Cruz, Lara Ramos Xavier, CRP 08/21203.

Segundo estimativas da OMS, o suicídio é uma das principais ocorrências de óbito em todo o planeta. Em uma comparação, mais pessoas morrem de suicídio do que de HIV, homicídio, malária e câncer de mama.

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