Fase de reabertura dos restaurantes em São Paulo abre debate sobre o futuro do delivery

Em tempos de pandemia, o maior desafio é manter o negócio funcionando. Alguns se adaptam à nova realidade, enquanto outros funcionam sob quaisquer circunstâncias, e isso é uma jogada inteligente e moderna que dita como será o futuro do delivery para alguns empreendedores.

As dark kitchens são a nova tendência desse ramo, o qual parece ser pensado exclusivamente para superar as crises de momentos complicados como o que a sociedade está vivenciando. De toda forma, com ou sem pandemia, a dark kitchen veio para ficar.

A Papila Deli é um exemplo disso. Com pouco mais de um ano de existência e um recorde de mais de 130 mil refeições entregues, a experiência oferecida pela nova love branding dos amantes de gastronomia é quase semelhante a de um restaurante in loco, mas com uma diferença: ela acontece no conforto do sofá de casa.

E a estratégia da dark kitchen, que para os mais céticos e tradicionais pode parecer um serviço incompleto, para a Papila Deli é uma garantia de que os clientes estão bastante satisfeitos. A taxa de recompra alcança os 70%, permitindo que o restaurante crie promoções como o Wok Day, Fresh Day, Poke Day e Sanduba Day, oferecendo determinados produtos de cada culinária por preços especiais.

Outro fator decisivo para o sucesso é o raio de entrega e, por incrível que pareça, as embalagens também. O sócio-fundador Bruno Kormes explica o porquê de esses tópicos fazerem toda a diferença.

“Determinar o raio de entrega dentro de 7km da nossa unidade é o equivalente de tempo que o cliente esperaria caso estivesse no restaurante aguardando a refeição. Como já temos os ingredientes separados e pré-prontos, a montagem acontece de um jeito rápido, então o tempo de entrega não é um problema. E as nossas caixinhas, que são um sucesso, são padronizadas com um sistema de fechamento que impossibilita a abertura durante o transporte, além disso nossos molhos também são enviados em um recipiente a parte”.

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