Especialista em Varejo explica quais cuidados que empresários devem ter com setor de peixes e pescados

Durante o verão, cresce exponencialmente o número de pessoas que buscam peixes e pescados em peixarias por todo o Brasil e seguindo essa tendencia, aumenta também o interesse de investidores e redes de supermercados que procuram métodos para abrirem novos pontos de venda ou melhorarem os processos de suas respectivas peixarias. De acordo com Flavia Nunes, consultora de varejo da Complement Consultoria & Marketing, que oferece soluções completas de implantação de modelos de negócios arrojados, com conceitos de operações que vão desde a abertura de pequenas lojas até a sua plena expansão, é necessário se atentar a alguns pilares para o sucesso de um empreendimento nesse setor, sendo eles: estrutura, qualidade do pescado e atendimento.

A especialista relata que a questão estrutural é extremamente importante, afetando praticamente todos os segmentos de um comércio desse tipo. “O ambiente da peixaria é o cartão de visitas do pescado. Ambiente limpo, onde a higiene prevalece, inspira confiança no produto que é vendido”, pontua. O atendimento e a qualidade do produto fecham esse elo de confiança com clientes e consumidores. “A qualidade do pescado é a sua segurança e a certeza de um serviço bem-feito, enquanto a habilidade do peixeiro em acolher seus clientes e falar sobre o produto que vende é o que faltava para conquistar de vez o consumidor”, explica Flavia.

Um grande mito em relação ao pescado e às peixarias é o de que eles têm um odor forte e desagradável. Mas segundo Flavia Nunes, o pescado fresco possui um cheiro suave e praticamente imperceptível. “Se há cheiro ruim é porque há pescado em deterioração no ambiente. Em uma peixaria onde a higiene não é boa, os restos entram em deterioração e começam a cheirar mal, enquanto uma peixaria que se preocupa com a higiene, não tem cheiro”, relata. A boa conservação também é parte crucial para o bom funcionamento de uma peixaria, gerando a confiança necessária para os clientes voltarem ao estabelecimento. “O pescado é, dentre os alimentos de origem animal, o mais sensível às alterações de qualidade. A vida útil dele é determinada pelas reações naturais que ocorrem em sua carne após a morte e pelo número de microrganismos presentes devido ao seu manuseio. Boas práticas de manipulação desde a captura até a estocagem vão determinar a sua durabilidade como alimento saudável”, detalha Flavia.

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