A indústria de alimentos e bebidas é uma das que estão em constante mudança, e uma das que mais emprega tecnologia em soluções que acompanham o crescimento e as tendências de consumo. Por essa razão, que Vitor Skif Brito, coordenador do curso de Gastronomia do Centro Universitário N. Senhora do Patrocínio (CEUNSP), instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, comenta sobre o desafio e as exigências de inovações de alta performance do setor.
Nos últimos anos, com o amadurecimento do mercado e maior conscientização dos consumidores, a indústria tem investido fortemente em tecnologia para reformular e repensar toda a cadeia de alimentos.
“É nesse contexto que as Foodtechs, startups que se objetivam em desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio, vem oferecer novas tecnologias a fim de otimizar processos existentes nas diversas relações da cadeia alimentar ou apresentar melhorias de ofertas, produtos e inovações ao consumidor final”, explica Vitor.
De acordo com a Liga Insights FoodTechs, plataforma que reúne conteúdo sobre os movimentos de inovação, mapeamento de tendências e inteligência de mercado, atualmente, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de países em consumo de alimentos saudáveis. O especialista relata, que apesar de ainda não existir uma definição formal sobre o tema, pois envolve conceitos diversos que modificam o modo de criar, comprar, estocar, cozinhar e pensar sobre a comida, as foodtechs podem ser vistas como empresas que visam o desenvolvimento da cadeia de produção e distribuição de alimentos, o que é uma solução empresarial para a sustentabilidade ambiental.
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), existem startups dedicadas à biotecnologia que desenvolvem produtos com baixo impacto ambiental. “Esses startups do setor de alimentos também são responsáveis por processos que proporcionam uma melhor qualidade dos alimentos, prolongando a vida útil sem adicionar produtos tóxicos, por exemplo, a criação de carnes vegetais em laboratórios ou, até mesmo, por empresas que se conectam diretamente com o consumidor final, como é o caso de aplicativos que reúnem estabelecimentos alimentícios com entrega delivery”, avalia.
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