Entidades beneficentes precisarão adequar gestão para não perder recursos

Fazer o bem e ajudar ao próximo nem sempre é tarefa das mais fáceis. Entidades e instituições filantrópicas sofrem muitas vezes, não apenas com a falta de recursos financeiros, mas também com a escassez de mão de obra e voluntários que possam contribuir com o andamento das atividades, especialmente na gestão desses locais.

E a questão se torna ainda mais séria quando o assunto é a gestão fiscal. Muitas entidades acabam perdendo verbas e recursos por não terem uma gestão centralizada ou mesmo um sistema fiscal eficiente que permita se adequar a todas as exigências do governo.

A Lei Complementar 187/2021, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes e regula os procedimentos referentes à imunidade de contribuições à seguridade social, foi sancionada no final de 2021 e estabelece os requisitos e a forma para que as entidades desfrutem dessa imunidade. Porém, vai exigir que as instituições se adequem rapidamente.

“Aqui na Afece teremos que fazer uma série de adaptações para nos adequarmos à nova lei e não perdermos recursos fundamentais para os nossos alunos”, explica Maíra de Oliveira, diretora-geral da Afece, instituição dedicada à educação, saúde e assistência social de pessoas carentes com alto grau de deficiência intelectual, e reabilitação de pessoas com deficiência física.

Segundo Maíra de Oliveira, uma das grandes vantagens da Afece é já contar com um sistema de gestão que integra todas as atividades fiscais e financeiras da instituição. O sistema em questão é o ERP EVEREST, provido pela ACOM Sistemas, empresa de tecnologia de Curitiba.

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