Dia do Campo Limpo: SindiTabaco desmistifica o uso de defensivos no plantio de tabaco

Apesar de ser considerada uma das cadeias produtivas mais organizadas e evoluídas da agricultura brasileira, a produção de tabaco invariavelmente é associada a narrativas controversas. Uma delas é que a cultura do tabaco teria relação com a poluição do solo por agrotóxicos, alegando que os produtores aplicam defensivos em suas plantações exageradamente, o que é uma afirmação inverídica. Em 18 de agosto, Dia Nacional do Campo Limpo, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) reforça seu compromisso com a defesa da sustentabilidade na produção de tabaco e desmistifica o uso excessivo de defensivos. Conforme quatro diferentes pesquisas, a cultura do tabaco é uma das que menos demanda agrotóxicos, com 1,01 kg de ingrediente ativo por hectare. Isso é possível porque o tabaco pode ser cultivado em condições adversas e é uma planta considerada resistente, o que faz com que a utilização de defensivos ocorra apenas quando houver real necessidade. Quando o uso é necessário, as orientações são passadas por técnicos agrícolas habilitados da indústria integrada, que sempre prescrevem os agroquímicos com a menor toxicidade possível e que sejam devidamente registrados pelos órgãos governamentais competentes, tanto para o tabaco quanto para o alvo nas doses recomendadas em bula.

“Quando o assunto é agrotóxico, o setor atua em três grandes frentes: o da saúde e segurança do produtor, conscientizando-o sobre a necessidade de se proteger; o da proteção ambiental, com orientações sobre a correta armazenagem, manuseio e destinação correta desses produtos; e, por fim, o da inovação, com investimento em pesquisas para continuar a reduzir a necessidade do uso de agrotóxicos”, explica Iro Schünke, presidente do SindiTabaco.

Divulgação