Cromoterapia: o poder das cores que vai da estética ao bem-estar

Quando o assunto é decoração de uma casa, existem diversas maneiras de colocar a criatividade em cena e repaginar os ambientes, seja com móveis, objetos ou pinturas nas paredes. Mas, pouca gente sabe que, nesse universo de possibilidades, a escolha das cores vai além da questão estética. No estudo da cromoterapia, prática que utiliza a luz das cores para o tratamento de algumas doenças, cada cor tem uma função. Colocadas na proporção certa, elas podem trazer vários benefícios à saúde mental e física, como maior disposição, diminuição de transtornos do sono, alívio dos sintomas de algumas doenças, ativação do sistema nervoso central, melhora em dores de cabeça e circulação sanguínea.

O estudo avançou e chegou à arquitetura, mais especificamente à decoração de interiores. Com isso, em um projeto, profissionais da área têm escolhido aplicar cores que atuem diretamente no bem-estar físico e emocional dos moradores. Segundo Cristina Cardoso, arquiteta dos apartamentos decorados da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii, hoje, há muito conhecimento sobre a atuação das cores no cérebro humano, reforçando o objetivo principal de um projeto de arquitetura e interiores que visa o bem-estar de quem vai ocupar o espaço. “A cor é um elemento fundamental na composição da arquitetura, seja para aguçar os sentidos (com tons vibrantes e provocativos), ou para transmitir sensações de conforto e tranquilidade (com cores mais suaves e aconchegantes)”, explica.

Ela detalha que, no inconsciente das pessoas, existem códigos visuais que são associados às sensações diversas, como, por exemplo, às cores vibrantes, que trazem sentido de urgência. “Em geral, essas cores nos deixam em estado de alerta e ativos. Já os tons mais frios, claros e neutros nos transmitem calma, relaxamento e contemplação. No entanto, esses códigos não são únicos e imutáveis. São sempre associados a outros elementos como texturas, diferentes materiais, luz, enfim, toda a comunicação visual”, complementa a arquiteta.

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