Crescimento das startups do mercado imobiliário é tendência para 2022

Com soluções tecnológicas que facilitam as operações e queimam etapas nos processos de compra, venda e locação de imóveis, as startups estão transformando o mercado imobiliário brasileiro. E o movimento de inovação no setor – que por décadas se manteve conservador com relação à digitalização e automação dos serviços – cresceu na pandemia e consolidou a tendência do uso da tecnologia em diferentes frentes e atividades relacionadas à moradia.

As chamadas construtechs – startups que atuam na Construção Civil – e as proptechs, relacionadas à compra, venda e locação imobiliária – conquistaram espaço a partir de 2020, porque diminuíram a burocracia e facilitaram a busca por imóveis, além da comunicação entre incorporadoras, construtoras, imobiliárias e clientes, durante os períodos de maior necessidade de isolamento social. Mas não só: também avançaram para a oferta de plataformas de serviços alinhados com a mudança de comportamento do brasileiro sobre a moradia.

Concebidas antes da pandemia, startups que apresentaram serviços como as centrais de entregas (delivery) e mini mercados nos condomínios provaram o valor da criatividade no atendimento às demandas inesperadas, como as geradas pela covid-19. Outras ideias, como os aplicativos de locação de imóveis por curto, médio e longo prazos – como Quinto Andar e Housi – superaram o revés de uma tendência interrompida pelo coronavírus: a mobilidade dos nômades digitais. E crescem apesar das limitações da pandemia.

Com a tecnologia, o setor imobiliário se reinventou. Com softwares de tour virtual nos imóveis na planta e plataformas de mapeamento da oferta de imóveis para captação e análise, como o app da startup curitibana Avalion, a atividade dos corretores de imóveis foi adaptada à restrição dos encontros presenciais. “Essas soluções surgiram como sempre acontece: em razão dos problemas ou das necessidades das pessoas e empresas”, afirma o CEO da ferramenta pioneira no Paraná, Paulo Roberto de Oliveira. “Justamente, por ser um mercado mais conservador, ele é mais atrativo para as startups. A pandemia, por sua vez, impulsionou as empresas a se renderem para as soluções tecnológicas, considerando as limitações que a Covid-19 impôs”, diz.

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