Crescimento alarmante do uso de cigarros eletrônicos

Consciente dos impactos devastadores do fumo na saúde e na qualidade de vida, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) lançou há mais de duas décadas a campanha “Fumo Zero”. Essa iniciativa, que visa combater o tabagismo e seus efeitos nocivos, representa um compromisso nosso com a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas ao tabaco. Desde então, com inúmeras campanhas, foi combatido com sucesso o uso do cigarro tradicional. Quando a batalha parecia que estava sendo vencida, eis que surge um novo inimigo: o cigarro eletrônico.

Somente nos últimos seis anos, o aumento de usuários foi de 600%. O dado é do Ipec, Instituto de Pesquisas, que aponta quase três milhões de adultos usuários do cigarro eletrônico no Brasil. É surpreendente constatar, ainda, segundo estudo conduzido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pela Vital Strategies que cerca de 23,9% dos jovens de 18 a 24 anos já experimentaram cigarros eletrônicos. Por isso, é essencial reforçar que o uso prolongado de cigarros eletrônicos está associado a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças respiratórias, cardiovasculares e questões de saúde mental.

“Os riscos vão além do usuário, alcançando também aqueles expostos ao fumo passivo. Os aerossóis gerados pelos vapes contêm nicotina, substâncias tóxicas e aumentam a concentração de material particulado em ambientes internos, representando riscos tanto para quem vaporiza quanto para quem compartilha o espaço”, afirma o diretor de Comunicação da AMRIGS, Marcos André dos Santos.

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