Comprando roupas da gringa: O desafio dos ajustes nas compras internacionais

O comércio online, especialmente por meio de grandes plataformas internacionais como Shein e Shopee, transformou a forma como o brasileiro consome moda. Uma pesquisa recente da Octadesk, em parceria com o Opinion Box, revelou que 88% dos consumidores fazem compras online pelo menos uma vez por mês nesses sites. A facilidade de acesso a uma enorme variedade de roupas, aliada aos preços atrativos, torna esses aplicativos uma escolha popular. No entanto, o que chega às mãos do consumidor nem sempre se encaixa perfeitamente no corpo, dando origem a uma questão comum: os ajustes. É bem provável que quem já comprou uma peça em sites internacionais como esses tenha se deparado com uma roupa que, apesar de linda nas fotos, não ficou tão bem quanto o esperado. Seja pela tabela de medidas que não corresponde ao corpo brasileiro ou pelo caimento inesperado do tecido, muitas vezes é necessário reformar a peça para que ela realmente funcione. Pequenos ajustes — como apertar na cintura, encurtar uma barra ou remodelar a silhueta — são essenciais para garantir que a roupa comprada online possa ser usada com conforto e estilo.

O grande diferencial dessas plataformas internacionais, além dos preços baixos, está na diversidade de opções. Contudo, como a produção é feita em larga escala e para diferentes mercados, as peças seguem padrões de medidas que podem não condizer com a realidade do consumidor brasileiro. Além disso, “o acabamento e a qualidade de algumas peças nem sempre são como o cliente imaginou. O que parecia perfeito na tela do celular, às vezes precisa de um toque adicional para funcionar na prática. E é justamente aí que entra a importância dos ajustes” explica Evandro de Macedo, CEO da Tem jeito, rede especializada em costura e customização.

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