Coletiva de artistas abre no dia 6 de outubro, quinta-feira, no Centro Cultural Correios

“Gavetas, cofres e armários, são solidários com todos os esconderijos em que o homem, o grande sonhador das fechaduras encerra ou dissimula os seus segredos. Estes cofres não são suficientemente grandes para conter um mundo de ideias, entretanto carregam, sempre, um poder mágico”: assim Mario Camargo explica o tema da coletiva que abre sob sua curadoria, no dia 6 de outubro. Os artistas selecionados, Alice Gelli, Claudio Montagna, Gabi Gelli, Henrique Kalckmann, Jack Motta, Margaret de Castro, Marcelo Rezende, Marina Ribas, Mario Camargo, Mark Engel, Patricia Borges, Sandra Sartori e Solange Jansen, equilibram em suas obras técnicas diversas, com pequenos e grandes formatos (de 0,40 a 1,80m, medindo 10m a de Patricia Borges). Costura sobre papel de seda, fotocolagens em lona com interferências de tinta acrílica, óxidos de ferro e sais sobre papel de algodão exposto ao sol, fibra de vidro, parafina derretida, costura industrial, fotografia, acrílica e tinta serigráfica, tecidos nobres e até miçangas compõem pinturas, instalações e objetos escultóricos que ocupam três salas no 2º andar do Centro Cultural Correios, até o dia 19 de novembro.

“A imaginação é totalmente metafórica. O verdadeiro armário não é um móvel cotidiano. Não se abre todos os dias e nem para qualquer um. Da mesma forma a chave, de uma alma que não se entrega, não está na porta. Com esta metáfora, poderíamos dizer que os 13 artistas , abrirão seus cofres, armários e gavetas, com a chave de seus sonhos, para mostrar o interior de seus ateliês”, diz Mario Camargo.

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