Cerca viva e deliciosa

Uma ótima alternativa para circundar terrenos são as cercas vivas. Diferente de materiais brutos como cercas de arames, telas, grades e muros de alvenaria, as cercas vivas dão mais verde, frescor, charme e beleza ao ambiente, além de terem várias opções de plantas, das mais em conta, até as mais caras e sofisticadas, algumas com baixa manutenção e outras mais exigentes. Segundo a paisagista Nãna Guimarães, a cerca viva é escolhida de acordo com a função ou a necessidade da área de implantação. “Inúmeras são as finalidades da cerca viva: ornamenta, quebra-vento, delimita espaços e cria áreas sombreadas, definir caminhos, cerca jardins e esconde objetos, ou alguma intervenção na arquitetura, entre outras”, explicou a paisagista.

De acordo com Nãna, as plantas tradicionais que são usadas para fazer o cercamento como Bambu, Cedrinho, Hibisco e arbustos topiados, estão dando lugar as árvores frutíferas de pequeno porte como Acerola, Pitanga, Amora e Jabuticaba. “A estética está dando espaço a funcionalidade nos jardins. Mais do que contemplar, atualmente as pessoas querem viver intensamente esse espaço e nada mais gostoso do que colher uma fruta docinha direto do pé”, disse Nãna.

Para a paisagista, um dos pontos mais interessantes desse tipo de cerca viva é a confraternização e a interação com as pessoas mais próximas. Familiares e vizinhos podem se reunir para desfrutas das delícias produzidas aos montes e sem agrotóxico. Um ato simples, nutritivo, divertido e um incentivo as crianças para criarem hábitos mais saudáveis e entender a importância de preservar a natureza. “Em um projeto que realizei recentemente, sugeri a minha cliente fazer uma cerca viva de pitangas. Hoje ela já deixa bacias de plástico perto da cerca viva para colher, junto com os vizinhos, essa deliciosa fruta. Se tornou um grande evento junto à comunidade onde vive”, relatou Nãna.

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