José Carlos Machado, comemora a liberação do trecho de 40 quilômetros da BR-101, que ocorreu na última terça-feira (17), mas frisa a importância de manter os olhos bem abertos, uma vez que é a duplicação mais longa das rodovias brasileiras, que teve início no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, e que se arrasta até os dias atuais, com aproximadamente 25 anos de obras.

Segundo análise de dados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), desde o ano de 2017 até o ano de 2021, foram aplicados uma média de 42 milhões de reais por ano na obra em Sergipe. “Muitos festejam, mas as obras que estão sendo realizadas desde 2017 foram com recursos do orçamento do Governo Federal, colocadas por iniciativa do próprio governo. Isso significa que a bancada parlamentar de Sergipe, desde 2017, não colocou nenhuma emenda no orçamento para que as obras fossem finalizadas, o que acho um absurdo”, relata Machado.

“Para que as obras do trecho norte sejam concluídas, faltam cerca de 220 milhões, mas o DNIT só dispõe esse ano de 13 milhões de reais para essas obras, e de onde vai sair o restante? Da bancada parlamentar? De suplementação orçamentária? Se for depender apenas do Governo Federal, vão levar 5 anos ou mais, sendo otimista”, finaliza Machado.

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