A Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem vai ganhar um novo vizinho: uma praça memorial acompanhada de uma grande área verde. O novo espaço faz parte do History Funcionários: complexo arquitetônico multifuncional que reúne também unidades residenciais, empresariais e comerciais, distribuídas em duas torres. Com projeto da Dávila Arquitetura, o empreendimento da construtora Canopus se coloca como um produto imobiliário diferenciado e promete trazer novos ares para a área central da capital mineira, resgatando, valorizando e democratizando a memória urbana da cidade.
Um dos maiores desafios do empreendimento, sua localização em área de relevância histórica e cultural, é também um de seus destaques uma vez que o empreendimento vai restaurar significados. “No lugar de veículos estocados em edifícios-garagem cegos e galpões com oficinas, o History traz a proposta de resgatar o acesso, a alma, a ‘ânima’ e a dignidade de uma região que se desenvolveu originalmente com o intuito de atrair, congregar, reunir e fazer interagir as pessoas”, revela o arquiteto Afonso Walace, da Dávila Arquitetura.
Afonso conta que a Catedral foi inaugurada em 1922 e serviu de marco para a construção de Belo Horizonte. “Hoje quem está na Avenida Afonso Pena não consegue visualizar este lugar emblemático para a cidade. Com o empreendimento, a intenção é que a visão da igreja, sua torre e área verde seja franqueada a partir da perspectiva da Avenida. Além disso, o empreendimento trará novos ares para a área central, resgatando, valorizando e democratizando a memória urbana da cidade com a construção da Praça Memorial de um grande corredor verde”, detalha o Diretor de Novos Negócios da Construtora Canopus, Dennyson Porto. Em sua visão, o History Funcionários será um verdadeiro presente para BH. “A nossa história de 50 anos se confunde com a história de Belo Horizonte”.
Mas como resgatar a vitalidade desta região, respeitando e valorizando a história e, ao mesmo tempo, trazendo os avanços possíveis no século 21? “Em termos de função, a resposta foi a definição do complexo de uso misto, incluindo lojas, escritórios e residências, além, é claro, do espaço público de estar e contemplação da nova Praça Memorial, que articula o conjunto e promove um encontro de pessoas, de usos, de passado, presente e futuro. Em termos de atitude, o posicionamento, ao contrário das premissas seguidas à época da construção original da capital, foi o de justapor o novo ao antigo, o sonho à memória, em uma convivência harmônica e interativa, em um diálogo pleno”, explica o Diretor da Construtora Canopus.