AICI Brasil – Associação Internacional dos Consultores de Imagem faz análise sobre imagem pessoal, maturidade e ageísmo em 2021

A AICI Brasil (Associação Internacional dos Consultores de Imagem) é a maior associação de profissionais de Consultoria de Imagem do mundo, presente em mais de 55 países. Fundada em 1990 nos Estados Unidos, a AICI é uma organização sem fins lucrativos voltada a elevar o nível de profissionalismo e de credibilidade, aumentando o reconhecimento dos consultores de imagem ao redor do mundo. Os membros da AICI assessoram pessoas e empresas quanto aos três pilares da imagem: aparência, comportamento e habilidades de comunicação. Possuem atendimento personalizado para cada estilo, idade, biotipo e crença.

Você conhece os termos age shaming (vergonha da idade) e ageísmo? A AICI Brasil nos explica: Age Shaming faz referência à conhecida regra de etiqueta de que nunca se deve perguntar a idade de uma mulher, pelo sentimento de desconforto que essa simples pergunta pode trazer para a maioria de nós. Então, a vergonha de acordo com Brené Brown, pesquisadora americana da Universidade de Houston, que ficou famosa por falar sobre o tema, “é um sentimento intenso ou crença de que somos imperfeitos e, portanto, podemos ser excluídos ou deixar de ser amados”. Já o ageísmo significa um tipo de atitude e de pensamento “que é toda forma de estereótipo, preconceito e discriminação baseado em idade”.

Com a pandemia, observamos que alguns desses tabus foram quebrados, como por exemplo o de deixar cabelos naturalmente grisalhos e enfrentar sem medo essa transição, que até pouco tempo era considerada sinônimo de desleixo. Mulheres como Valeria Rossatti (45) e Glória Pires (57 anos) se tornaram notícia e serviram de fonte de inspiração para muitas mulheres ao concretizarem a transformação capilar dos cabelos tingidos para os completamente grisalhos. Por outro lado, muitas ainda são as barreiras a serem derrubadas pelas mulheres, como a própria aceitação do envelhecimento, o que não significa ter que deixar de lado o autocuidado, a busca por saúde e bem-estar e com certeza o cuidado com a imagem. “Mulheres desejam esconder os sinais desse envelhecimento, por um padrão há muito imposto de eterna juventude, mas não precisam sentir nenhuma vergonha ou esconder o próprio estilo ou a sua essência para que se percebam bonitas, felizes e adequadas” completa Tatiana Cotrim, consultora de imagem da AICI Brasil.

Há alguns anos estamos observando a indústria da moda fazendo um movimento de inclusão e diversidade nas passarelas e na criação de seus produtos. São temas que foram trazidos para esse cenário gerando discussões a respeito de imagem, beleza e estilo. Estes assuntos estão cada vez mais voltados para a aceitação de corpos, idades, etnias e orientação sexual de seus atores e consumidores, em um universo predominantemente dominado por padrões e estereótipos rigorosos e que causavam a ausência de identificação por parte do público, que acompanhava os seus ditames sem, contudo, conseguir uma total identificação com o que era apresentado.

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