Inspetor Sopa, um detetive que atravessa os mistérios e encantos da vida urbana no Brasil

Inspetor Sopa já investigou o desaparecimento da filha de um bicheiro e a morte de uma portuguesa no interior do Rio de Janeiro, mas agora adentrará o imponente e histórico Mosteiro de São Bento da capital carioca para solucionar o assassinato de um monge. Com ares de Sherlock Holmes e o carisma típico dos brasileiros, o detetive se envolve em um novo caso no livro Inspetor Sopa e o crime do mosteiro, segundo volume da série policial escrita por Andréa Gaspar. A arma utilizada pelo assassino foi uma adaga, objeto comum na coleção de uma abadia, e a única impressão digital colhida é a do funcionário responsável pelos serviços gerais do local. Com essas informações e apoiado pelos parceiros Trombeta e Brunão, o protagonista conversa com várias pessoas ligadas ao crime. Entretanto, a apuração dos fatos vai se revelar mais complexa a cada página, porque, depois da primeira morte, outros mistérios começam a ocorrer em igrejas pela cidade e levantam a hipótese de que exista um serial killer de padres.

Na intenção de construir uma obra repleta de suspense, depoimentos imprecisos de suspeitos e pistas que suscitam curiosidade, a autora fez um curso de detetive particular para inserir os leitores no universo do crime. Ela também utilizou sua formação acadêmica para elaborar a narrativa de maneira precisa: formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo e trabalhou em dois escritórios de advocacia criminal. Além desses elementos que estreitam os limites entre ficção e realidade, Andrea Gaspar apresenta o personagem principal como um “flâneur”, que vaga sem rumo pelas ruas em busca de lazer. É a partir das andanças de Sopa que o público atravessa botecos e conhece a cultura, a história e a gastronomia da região.

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